Citações:

Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)

quinta-feira, 4 de abril de 2013

«O Acordo Ortográfico E Os Seus Trolhas» e a «Escrita No Coração Da Linguagem»

O novo (des) acordo ortográfico remete para mais rios de tinta que o sangue derramado pelos egípcios no egito. Não me pretendo envolver nestas guerras de "chinfrim e manjerico" (não manjerona!) Nem nas efígies, «esfinges de um Padre António Vieira» tisnado e alumiado pela fogueira da inquisição, que não pelo sol da galileia ou pela secura do monte sinai.
Tenho demasiado respeito por escritores como Vasco da Graça Moura, tolerância pelos erros de uns e outros - entre eles, aquelas figuras a necessitar de olhos penetrantes de águia, de grande acuidade, a que chamam de revisores - maleabilidade de espírito e uma liberdade a raiar a anarquia respeitosa. 
A peça o «Acordo ortográfico e os seus trolhas», escrito de António Guerreiro, chamou-me a atenção para uma frase que me apaixonou: «instalar a escrita no coração da linguagem e não no exterior dela». 
Frase admirável pela beleza e pela utilização que se pode fazer dela: é que tudo hoje parece estar suspenso do lugar onde se encontra o coração. 

Sintam-lhe o cheiro, por favor ... ao manjerico!

Sem comentários:

Enviar um comentário