Citações:

Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)

sábado, 2 de março de 2013

Engenheiro De Palavras

Ontem fomos designado de «engenheiros de palavras». Ripostei intempestiva, talvez extemporaneamente. Talvez o não devesse ter feito. Olhando ponderadamente, um  engenheiro de palavras só fica a dever a um arquiteto de palavras. Os tijolos são o alfabeto; o cimento, as plantas e os esboços, o desenho frásico.
Uma afronta,  pensei no momento, face ao carrego de conhecimentos carreado como arquiteto, quase escravo, de pirâmides e tômbolas de palavras e quando as lideranças ainda cheiram a algum mofo de usos e costumes de más práticas. Puxei de Maria José Sousa, uma guru de RH, uma orientadora de um mba ao estilo, «master but not arrogant.» 
Não pela sua mão ou pelo seu saiote, claro, mas naquele livro de cor esverdeada, de métodos e «boas práticas» de gerir humanos com muitos ganhos e poucas perdas. Emaranhei-me nele, «fuçando» no seu miolo. Lá está!, sabia que lá estava: líder é aquele que, utilizando o poder de referência e o  poder do saber, harmoniza as relações entre os operadores num contexto, negando-se ao  autoritário ou diretivo, assumindo o democrático mais conhecido como o participativo ou consultivo. 
Como dizia um velho general, num velho manual: nunca digo como havemos de lá chegar, pergunto, sim, como o havemos de fazer. Uma questão de sinergias, de inteligência emocional gestionária, de ganhos mais do que perdas, de individual para o coletivo. 
Não é fácil normalizar e convergir para o mundo de adriano (moreira!): um mundo de convergência a uma só voz! Mas lá chegaremos, derrubando muros (de palavras)!

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