Citações:

Sem o direito natural não há Estado de direito. Pois a submissão do Estado à ordem jurídica, com a garantia dos direitos humanos, só é verdadeiramente eficaz reconhecendo-se um critério objetivo de justiça, que transcende o direito positivo e do qual este depende. Ou a razão do direito e da justiça reside num princípio superior à votante dos legisladores e decorrente da própria natureza, ou a ordem jurídica é simplesmente expressão da força social dominante
(José Pedro Galvão de Sousa, brasileiro, 1912-1992)

domingo, 7 de outubro de 2012

As Linhas De Wellington: Uma Opinião Ligeira E De Espectador

Cinema ligeiramente Português, com os vícios (mitigados) e virtudes que o caracterizam (a eterna apetência para o cinema autoral e cravado aqui com poesia demasiado explícita)  e os actores (alguns, bons; outros, fraquitos) que os distinguem.
Malkovitch, como sempre, entre os melhores; Catherine Deneuve, para Francês chamar às salas; muito bem para Soraia Chaves e para a jovem actriz de olhos azuis da sua personagem inglesa; algo mal para alguns (poucos) actores cuja dicção contrasta com a das cenas em língua Inglesa, Francesa ou Espanhola.
Fotografia e Imagem, magistral; acção com falta de uma última cena com recurso a meios mais robustos (em tempo de crise, percebe-se não ser fácil queimar pólvora; mas, possivelmente há pólvora que resolve crises!), figurinos e reconstituição popular, estupendos e de grande beleza estética; montagem razoável, embora o filme sofra do defeito da perda do corte e de dinâmica (há cenas despiciendas e arrastadas!)
Pedia-se melhor banda sonora e melhor captação de som nas falas e dicção de alguns actores portugueses! 
De resto, um resultado global, agradável, com alguma direcção de actores e repetição de cenas que poderia sempre ser mais «chata e picuinhas», como aconteceria se fosse realizador!

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